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Cadáver Delicado

maio 21, 2014

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Bem ali , ao lado, estupefato,

Jaz o amor cheirando a fogo-fátuo

No porão os medos,

morto-vivo, onde é que se escondeu?

 

Se  perdeu a crença em outra vida

Sonho vão,  superstição varrida

Vem no ar, arcaico

Velho Pã , espanta a escuridão.

 

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  1. maio 21, 2014 8:00 pm

    Poema sobre música de Mario Montaut.
    Ilustração de MAX ERNST, Sexta feira-A vista

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