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minúsculo

maio 12, 2014

Manhã de inverno, desertas mãos,

estamos perto do eterno chão

O céu de cinza deserda o sol,

canção que foge em si bemol

       

Ninguém sabe quem somos nós,

do universo somente o pó.

Fragmentos de uma explosão,

um ponto à toa na imensidão.

 

Veja o mar Mediterrâneo,  já foi seco

e o tempo escondeu

Cataclismo, fendas

e o Atlântico em beleza o envolveu

 

Se ficou, transformará,

onde queira a poeira levará

Seja o que for, não passará,

vá onde queira a poeira levará.

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One Comment leave one →
  1. maio 21, 2014 8:01 pm

    Letra sobre música de Wellington de Faria, parceiro de sempre!

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