O ÚLTIMO POR DO SOL
maio 24, 2012
Postei-me na santu-área
varal de meus versos úmidos
Não quis a rima do crepúsculo com o acaso
A última urna do dia do ano
encarou-me cálida:
Nem vermelho-róseo ou dourado
Um pálido cinza nublava
as intenções de uma desesperada brancura
Concentrei-me em minha diva,
musa das horas da vida
e conclamei(-a) a partilhar a dádiva:
Venha ver o último dia do nada.
(Ozias Stafuzza) , 31/12/99
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